As crianças, seus sorrisos, suas risadas, suas gargalhadas.
As crianças, suas brincadeiras, seus interesses mínimos.
As crianças, suas vontades de correr, de brincar, de ficar de bobeira.
As crianças e seus por quês...
As crianças e sua inocência.
As crianças e seus direitos e garantias.
Nossas crianças, a criança tem seus direitos garantidos na Constituição da República e resguardados pelo Estatuto da Criança e ao Adolescente. O direito à vida, à saúde (física e mental), moradia, alimentação, escola... Enfim, um ser humano presente em constante transformação; ouvindo e aprendendo para aplicar no futuro.
Considerando que o futuro começa agora.
Como estão nossas crianças hoje por causa do coronavírus?
Sem escola presencial, aulas online, queda no aprendizado, queda no conhecimento, redução de atividades físicas. Estão em casa, com restrições brincam na medida do possível. Até a vitamina D oriunda dos raios solares foi prejudicada. Muitos pediatras prescrevem addera.
A que ponto chegamos!
Nossas crianças, o futuro da humanidade, tiveram uma redução significativa no aprendizado, uma redução na qualidade. Brincam em tablets, celulares, usam vários aplicativos, se divertem em jogos online. Aprenderam e muito a parte tecnológica. Também ficaram mais expostas aos crimes oriundo do mundo virtual. O estudo é na hora da aula online e dos deveres. O resto do tempo é a brincadeira adaptada do que jeito que as famílias podem oferecer. Muito do que foi escrito aqui é pertinente a parte física e a aquisição de conhecimentos bons e ou ruins.
O fato é: alguém se preocupou com o estado mental das crianças?
Foram cerceadas durante muito tempo da crise causada pelo coronavírus no seu direito de ir e vir. Sua energia contagiante foi aprisionada em casa e ou em pequenos espaços restritos.
O toque dos amigos, coleguinhas retirado e ou diminuído.
Enfim, temos crianças irritadas, entediadas, prostradas, desanimadas, bombas de energia acumulada prestes a explodir.
Quando estão na rua na companhia de adultos, são alvo de olhares nada amorosos...
Cheguei a ouvir a pergunta do por que de tantos olhares...
É triste explicar que por causa do coronavírus, dizem que as crianças podem transmitir a doença sem desenvolver, colocaram-nas como vilãs de uma situação que não foi causada por elas. Tem previsão de ano novo, tem previsão de carnaval... Tem previsão de escola?!
A trágica comédia da vida real é que o coronavírus continua se espalhando e as crianças continuam limitadas, então, é óbvio que isso tudo nada tem haver com elas, foram utilizadas como massa quantitativa para redução de uma situação pior... Será?
Converse com sua criança, cuide dela, explique, dê apoio emocional e psicológico, verifique aplicativos, monitores suas redes de conhecimento e de diversão; oriente sobre os cuidados a serem tomados no mundo virtual e no real.
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