Saúde mental não é tabu.
Saúde mental é um luxo.
De médico e louco, todo mundo tem um pouco.
Nossa saúde é composta por duas partes: a física e a mental. Olhamos muito para o físico, o mental fica ali de lado até o momento da explosão. Às vezes, a falta de saúde mental precisa de apoio imediatamente, às vezes demora a ser identificado o seu desequilíbrio.
A parte física, a saúde física todo mundo fala, todo mundo se preocupa, quase todo mundo cuida. É uma preocupação mundial. Taí o covid-19 que não me deixa mentir. Ninguém tem receio em falar e ou comentar, seja para dividir um momento, seja para buscar um auxílio, uma orientação, um tratamento.
A saúde mental nem todo mundo fala, comenta, divide, cuida, nem todo mundo reconhece que tem um problema, que necessita de ajuda, de apoio... A saúde mental é guardada a sete chaves. É um segredo. Ninguém quer ser chamado de louco, ninguém quer perder a credibilidade. Porém há um enorme engano. Não há vergonha em cuidar da saúde mental, pelo contrário, é necessário assim como se trata da pele, do cabelo, da coluna... Nosso cérebro é composto de tecidos, descargas elétricas e sentimentos, está dentro de nós e merece atenção! Cuidar da saúde mental, significa ter mais qualidade de vida, valorizar o quê realmente importa.
Dentro do mundo da saúde mental existe questões patológicas e não patológicas; existe psicólogos, psiquiatras e terapeutas. O tipo de desequilíbrio mental irá definir qual o profissional a ser procurado e o tratamento a ser adotado. E nem tudo é doença. Às vezes, é um simples desabafo para um ouvinte preparado.
A questão da saúde mental é muito importante, principalmente quando se reporta a quantidade de pessoas que sofrem de depressão, as que comente suicídio, as pessoas que saem atirando... Sim, quem cometeu suicídio estava sofrendo, na sua grande maioria guardou para si seus problemas, não se expôs, até que um dia explodiu. A depressão não e frescura, não é uma tristezinha, depressão é doença e necessita de tratamento. Esses são exemplos graves do desequilíbrio mental. Aqui, comento sobre questões patológicas.
Falando sobre questões não patológicas, quantas pessoas passam e ou vivem traumas pessoais ou tem questões emocionais a serem trabalhadas, desenvolvidas? Diariamente, vivenciamos tantas coisas, seja em casa, seja em família, seja no trabalho, seja no simples convívio em sociedade. Engolimos sapos, choros, falas, raivas,... Engolimos sentimentos que não foram medicados (conversa/exposição), desceram quadrado e não foram trabalhados. Sabe quando você conversa consigo mesmo e encontra suas respostas? Às vezes, as respostas não são satisfatórias ou esclarecedoras, às vezes podem ser assustadoras. Pois é, nem todo mundo consegue fazer isso, elaborar sentimentos, realizar sinapses, conexões emocionais. Muitas pessoas guardam e guardam; e, um dia talvez falem ou dependendo do caso explodam! E cada um explode do tamanho da sua dor, do seu problema, do seu propósito.
A grande questão é saber com quem falar, com quem desabafar, com quem trocar ideias e raciocínios, realizar conjecturas. Lembre-se que quando desabafamos há exposição, resta saber se quem ouviu é uma pessoa digna a ouvir, a escutar, a orientar, a guardar segredo. No filme "Coringa" tem uma cena clássica em que ele fala à assistente que ela não o escuta, e isso é muito grave!
Portanto, quando você ou seu filho ou um parente não estiver bem e, precisar falar; procure um profissional de sua confiança e cuide da saúde mental de si ou de quem você ama. Somos humanos, nosso coração e nossa mente, precisam de apoio. Escute a si mesmo, escute quem você ama, escute quem te importa. Orgulhe-se de se conhecer. Orgulhe-se em pode ajudar. Orgulhe-se em poder cuidar.
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